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Entenda como é a estrutura de telefonia no Brasil

Tempo de Leitura: 3 minutos

A estrutura dos prefixos e sufixos telefônicos no mundo foi criada para organizar, padronizar e ampliar as combinações numéricas possíveis da telefonia. Em certos casos, distinguir os tipos de serviços (telefonia fixa, telefonia móvel, serviços especiais etc.), a distribuição geográfica pelos chamados códigos de área e até mesmo o tipo de ligação.

Com a privatização do sistema Telebrás e o leilão desse setor que ocorreu entre 1997 e 1998, foi criada a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que regula o setor brasileiro de telecomunicações. Dentro das suas atribuições está não só fiscalizar como editar normas e intermediar conflitos entre operadoras e consumidores.

 

 

Vamos iniciar por algumas considerações importantes:

Prefixos da telefonia fixa (STFC ou Serviço de Telefonia Fixa Comutada)

O número telefônico na telefonia fixa é formado por oito dígitos (N8+N7+N6+N5+N4+N3+N2+N1).

 

 

Prefixos da telefonia móvel (SMP ou Serviço Móvel Pessoal)

O número telefônico na telefonia móvel é formado por nove dígitos (9+N8+N7+N6+N5+N4+N3+N2+N1).

No início, os quatro primeiros (N8+N7+N6+N5) que chamávamos de prefixo, indicavam de qual operadora aquele número pertencia. Isso até a entrada do sistema de portabilidade que permite o usuário/proprietário do número migrar de operadora levando seu número fixo ou móvel.

Na representação numérica e antes da entrada do nono dígito na telefonia móvel, era o N8 que definia qual o tipo de telefonia (fixa ou móvel) apenas observando o número.

A distribuição da numeração na telefonia fixa (STFC) recebia a faixa de 2 a 5 para o primeiro dígito (N8) e a telefonia móvel (SMP) recebia a faixa entre 6 e 9, em SP o 5 também era utilizado, em razão da densidade de assinantes e a necessidade de uma faixa maior.

Existem outros tipos de prefixos para identificar tipos de chamada.

 

 

Prefixos identificadores de tipo de chamada

0 (define que a chamada será de longa distância nacional).

00 (define que a chamada será de longa distância internacional).

90 (define que a chamada será a cobrar no destino).

Existem também os chamados códigos não geográficos, utilizáveis em todo o território nacional. Esses foram definidos pela Anatel.

Códigos não geográficos

900 (o originador é responsável pelo pagamento da chamada).

800 (o destino é responsável pelo pagamento da chamada).

500 (destinado ao registro de intenção de doação).

300 (o originador se responsabiliza pelo pagamento da chamada).

Alguns serviços de utilização pública também receberam códigos específicos e são formados por três dígitos (N3+N2+N1). Esses iniciam normalmente com o número 1 e se caracterizam por serem chamadas gratuitas, quando originada de um telefone fixo.

Para a identificação das localidades geográficas no Brasil foi designado um código de área para cada localidade. Popularmente conhecemos pela sigla DDD (discagem direta à distância).

 

 

Abaixo está um mapa nacional com os códigos de área de cada localidade:

 

Conclusão

É sempre importante entender como tudo é concebido e funciona, apesar das mudanças constantes.

Hoje é possível contratar um telefone fixo em 24h, temos mais chips de celulares em operação do que a população brasileira, a banda larga no Brasil cresce exponencialmente com os provedores de fibra óptica.

Qual o resultado de tudo isso? Os serviços de streaming tornaram-se as novas operadoras de TV a cabo virtuais, apenas distribuindo conteúdo através da Internet. Assim acontece também com a telefonia fixa, principalmente a corporativa, que transformou não somente linha telefônica fixa, mas também PABX em serviço virtualizado.

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