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Como a pandemia do coronavírus moldará a força de trabalho

Tempo de Leitura: 3 minutos

Quando ocorrem emergências globais de saúde, elas geralmente trazem mudanças na forma como nos relacionamos e, claro, como trabalhamos. Cabe às empresas reconhecer essas mudanças e fazer melhorias em seu trabalho para se preparar para o futuro. 

E em meio a pedidos para que todos fiquem casa, os trabalhadores abandonaram suas mesas no escritório para trabalhar do conforto do seu lar. Muitos podem se encontrar nessa situação a longo prazo, enquanto as empresas lutam para encontrar um caminho a seguir no mundo pós-pandemia.

Mas que outras mudanças veremos nos próximos meses e anos? Identificamos três maneiras principais pelas quais o Covid-19 pode afetar o futuro da força de trabalho e o que sua empresa pode fazer para criar uma organização bem-sucedida e saudável.

 

 

O aumento do trabalho remoto

De acordo com FlexJobs, o trabalho remoto cresceu 91% na última década e, dada ao alto nível de contágio do coronavírus, parece que isso só se tornará mais comum. 

Em 6 de março de 2020, Amazon, Facebook, Google e Microsoft incentivaram os funcionários a trabalhar remotamente, especialmente nos escritórios de Seattle, onde o vírus foi identificado. Oferecer trabalho remoto é uma opção fácil para essas grandes empresas, pois elas construíram a infraestrutura para dar suporte a ela.

Se sua empresa for construída de maneira a sofrer sérias perdas caso sua equipe trabalhe remotamente, observe. Considerando o mercado de trabalho atual, 85% dos funcionários relatam o desejo de trabalhar remotamente. Proporcionar a eles a oportunidade de trabalhar de onde querem também permitirá atrair os melhores talentos.

Por isso, gaste tempo agora para desenvolver a capacidade da sua empresa de oferecer trabalho remoto e identifique as ferramentas que são necessárias para que isso aconteça.

 

 

As negociações de trabalho serão mais humanizadas

A mudança no comportamento do consumidor ficará ainda mais clara em um mundo pós-pandemia. Se antes já caminhávamos para a ideia do cliente 2.0, essa caminhada agora será ainda mais rápida.

As pessoas querem gastar seu dinheiro bem e, para isso, buscam empresas que ofereçam mais do que um bom produto, mas uma experiência de compra de qualidade e um atendimento ao cliente excepcional. E isso vale não só para empresas B2C, como também para o mundo B2B.

Mesmo quando vendemos para outras empresas, é preciso considerar que por trás de cada negociação há uma pessoa, com seus próprios valores e culturas. Cada dia mais, os fatores pessoais influenciam na decisão de compra e, com a mudança do ambiente de trabalho do escritório para casa, a influência deles no aspecto profissional será ainda mais clara.

Humanizar o atendimento da sua empresa e estar onde seu cliente quiser são dois pontos fundamentais ao se preparar para esse novo cenário.

 

Maior dependência de tecnologia e mobilidade

Cada vez mais a tecnologia ganha espaço no ambiente de trabalho e a expectativa é de que a pandemia do coronavírus acelere a transformação digital em empresas de todos os setores.

Tecnologias como a computação em nuvem e o Big Data Analytics já passaram de tendência para regra, não importa o tamanho do negócio. Agora, soluções que fornecem virtualização e mobilidade também deverão entrar para o leque de ferramentas essenciais de trabalho.

Gestores lidarão com uma força de trabalho cada dia mais móvel, que possa trabalhar não só da própria casa, como de qualquer lugar com acesso a internet. Isso reduzirá consideravelmente os gastos com hardware, que passarão a ser direcionados a softwares em modelos de pagamento do tipo “como um serviço” — ou seja, você paga apenas por aquilo que usa.

As ferramentas tradicionais do escritório, como o telefone fixo deverão acompanhar esse movimento. Os ramais internos ganharão mobilidade por meio do PABX Virtual, para que o número da empresa possa tocar independentemente de onde os funcionários da empresa estiverem.

Sem dúvidas, o cenário de negócios mudará profundamente com as necessidades trazidas pela crise do coronavírus. 

 

 

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