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As transformações da pandemia no mundo corporativo

Tempo de Leitura: 5 minutos

Com muita dor e pesar a gente vai ter que superar esse momento, que é triste, é único e é ímpar. As transformações da pandemia assolaram diversas áreas, inclusive o mundo corporativo.  

Desde a Segunda Guerra Mundial o mundo não reúne esforços de forma tão concentrada em um objetivo comum. Nunca, nem mesmo em 1929, com a queda da bolsa norte-americana, uma crise econômica foi tão global e generalizada.  

Em momentos anteriores de mobilização mundial, houve um salto rápido e brusco na tecnologia e nos comportamentos.

 

 

As revoluções na gestão das companhias foram consequência direta da Segunda Guerra Mundial, quando foi necessário reorganizar o mundo e a vida. As revoluções nos costumes não ficaram de fora. Já dava para perceber uma década depois do conflito.

Quando é preciso reorganizar a vida, por meio de reflexões que vão desde a fragilidade da existência humana até a busca pela sobrevivência de negócios, a determinação e adaptação precisam ser rápidas, sob o risco do insucesso e da chance perdida.

Até então, apenas empresas “descoladas” e geralmente com condição privilegiada de caixa, sondavam o mundo virtual e o home office em suas atividades no mundo corporativo.

 

 

Isso, que até então era um privilégio, será a partir de agora uma necessidade de sobrevivência. Alguns termos serão rapidamente tropicalizados: Home Office, Unified Communications, aplicações Over The Top, Cloud, e muito mais.

Esses conceitos entrarão em nossas rotinas em uma velocidade espantosa.  

É verdade que muita coisa já está presente no cotidiano, mas a gente mal percebe porque o tempo é escasso e porque inovar é sempre difícil: o caixa é sempre mais urgente. Porém de agora em diante o caixa não vai sobreviver sem inovação.

Quer um exemplo? Há vários anos, os dois setores mais poderosos da economia já funcionam predominantemente na nuvem. Talvez nem damos conta disso porque já virou rotineiro.

 

 

O primeiro setor que merece destaque é o Estado: toda a emissão de Notas Fiscais e os controles tributários já estão na nuvem. Você conhece alguém que emite notas fiscais em blocos de papel?

Outro setor é o bancário. Correntistas de contas físicas e jurídicas ficam anos sem entrar em uma agência bancária. É mais frequente o gerente de conta visitar o cliente do que este visitar a agência. É tão natural realizar as operações em ambiente virtual que chegamos a pensar que sempre foi desse jeito.  

É um engano pensar assim. O Estado e os bancos chegaram antes na nuvem porque perceberam o ganho de eficiência e reuniram capacidade operacional e financeira para implantar.

A novidade é que, a partir desse momento, isso não será mais uma opção. Vai ser uma obrigação. Isso vale para todo mundo que terá que lutar para manter seus negócios no mundo corporativo.

A primeira conclusão do isolamento social será a percepção de que o home office pode funcionar muito bem. Os gestores perceberão que algumas atividades serão mais produtivas se o colaborador estiver imerso e concentrado em outro ambiente: sua casa.

O aluguel se estabilizou nos últimos três anos, porém o condomínio aumentou em torno de 10% (SECOVI-ICON). O desafio será crescer, retomar atividades, contratar, mas sem aumentar a área locada. Não devemos esquecer também dos dias de enchentes, paralisações nos transportes públicos e o tempo de locomoção dos colaboradores.  

O Home Office ganhará uma escala sem precedentes, e o que é novidade: isso vai acontecer também entre as pequenas e médias empresas do mundo corporativo.

É necessário possuir as ferramentas necessárias para que essa transformação ocorra de forma eficiente e produtiva. Se nos últimos anos as ferramentas de gestão encontradas na nuvem ganharam algum espaço, como por exemplo ERP, Contabilidade, CRM etc., agora elas vão bombar.

O tempo será curto para essas transformações. Os pioneiros nas ofertas em nuvem têm muito a ganhar, porque reuniram experiência nos últimos anos e poderão dar segurança nas decisões daqueles que estarão precisando adquirir essas soluções. Decisões, aliás, nada fáceis.

Em quem confiar para adquirir em nuvem as ferramentas tão essenciais para a empresa? É… Ninguém disse que a escolha é fácil.  

 

 

Vale a pena tomar alguns cuidados:

  • Quem chega antes, bebe água fresca na fonte, não é verdade? A experiência e as referências valem muito. Escolha as soluções em nuvem de empresas que já passaram do estágio de startup e que contam com uma rede sólida e grande de clientes. São as mais confiáveis. Esse pessoal, que chegou antes, irá bombar. Portanto, verifique a quantidade de empresas atendidas e, se possível, quantas delas são do mesmo segmento que o seu.
  • Questione sobre a política de atendimento e garantia (SLA) e sobre a segurança das informações e armazenamento dos dados. Isso deve pesar em sua escolha.
  • Mesmo assim, faça backup em servidores independentes. A nuvem é muito barata. Dez anos de hospedagem sai mais em conta que comprar um servidor que pode fritar mais cedo ou mais tarde, causando um desastre.
  • Aliás, na nuvem as contingências e os desastres são muito mais gerenciáveis, porque a nuvem está em todo lugar. Basta acesso.
  • Por falar nisso, a questão de que a nuvem está em todo lugar, JAMAIS contrate soluções que não rodem em navegadores de internet – Browsers.  
  • É o conceito, por aproximação, de aplicações OTT – Over the Top. Por exemplo, o Spotify ou Netflix são acessadas através de QUALQUER dispositivo que se conecte à internet. Pode ser um desktop, notebook, celular, tablet ou televisão com internet.
  • Suas soluções de gestão devem possuir esse mesmo princípio: imagine que você pode ligar a TV, acessar o navegador no menu e seu ERP para ver os últimos resultados ou as vendas no CRM. Não contrate nada na nuvem que não tenha este princípio.
  • Comunicação unificada é mais ou menos uma salada. O Whatsapp é uma poderosa ferramenta, mas não substitui sua linha fixa, até mesmo por questões legais, como por exemplo a Lei do SAC.
  • Soluções em nuvem para unificar suas comunicações e transformar o PABX e a linha fixa em mobilidade por meio da nuvem devem levar em consideração os mesmos princípios: Funciona no desktop? Funciona no celular? Funciona em um aparelho de mesa?  
  • Essa transformação, que já alcançou metade do mercado norte-americano, ainda está gatinhando no Brasil. Por mais que pareça antiquado, o número fixo ou o 0800 faz parte da identidade da empresa. Não dá para empresa não ter e, não deve falhar. A única maneira de conciliar o home office com a linha telefônica fixa é por meio da nuvem.
  • Talvez a telefonia seja o único serviço em nuvem que tenha implicações legais e regulatórias. É necessário verificar se o fornecedor de PABX de nuvem possui autorização da Anatel. Afinal, você irá fazer a portabilidade para esse fornecedor. É o mínimo de cuidado que se deve tomar.
  • Lembra daquele escândalo das linhas clonadas que possibilitou o grampo no Ministério Público Federal? Pois é. Era uma empresa que instalava linhas de terceiros na nuvem, por meio de servidor VOIP. Nem tudo são flores.
  • Somente no caso do PABX é possível ter certeza de que a solução de nuvem deve levar em conta as obrigações legais (gravação de chamadas, interceptações, identificação de origem e destino das ligações). Achar que modernizou a telefonia e depois descobrir que sua linha é clandestina, não é nada agradável.  Não entre em barco furado.
  • Fora isso, nada vem à mente nesse universo em nuvem que demande cuidados especiais do ponto de vista legal. A não ser, lógico, os cuidados ao pesquisar a confiabilidade da solução do fornecedor, assunto que foi comentado acima.
  • Encare a nuvem, se modernize, ganhe mais produtividade e resultados. Os próximos meses ou anos serão difíceis demais. Se você não der esse passo, vai ser quase impossível seguir em frente.

Muita coisa que a gente nem imaginou daqui a pouco estará virtualizada também. O que vem pela frente, associado à nuvem, é a Internet das Coisas. Tanto no mundo corporativo quanto em outras áreas. Coisas que a gente nem desconfia ainda. Mas isso é assunto para outro artigo.

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